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26 julho 2007

Na rua da Paz

Certo dia, passeando pela rua da paz, reparei detive-me diante de uma loja.
Entrei e vi que estava um Anjo no balcão e perguntei:
- Santo Anjo, o que vendes?
- Todos os dons de Deus. - Respondeu.
- E… é muito caro?
- Não! Nesta loja é tudo de graça.
Olhei em volta, voltei a olhar e vi frascos de vidro cheios de Fé, pacotes com muita Esperança, caixinhas repletas de Felicidade e Sabedoria.
Respirei fundo, ganhei coragem e pedi:
- Por favor Santo Anjo, embrulhe-me, para levar, muito Amor de Deus, vasos cheios de perdão, frascos com muita Fé, um pacote de Esperança, bastante Alegria e e uma caixa de Sabedoria e Felicidade eterna para mim e para a minha família.
Então, a Anjo preparou tudo e colocou em cima do balcão.
Qual não foi o meu espanto quando reparei que ali em cima estava apenas um pequeno embrulho que cabia na minha mão.
-Mas… como é possível, que caiba tudo neste pequeno embrulho?
O Anjo respondeu sorrindo:
- Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos frutos maduros, apenas pequenas sementes porque os dons de Deus precisam ser plantados e regados no nosso coração para que possam frutificar.
Planta a tua semente e serás feliz.

(autor desconhecido)

22 julho 2007

Ó Deus...

Ó Deus…

Tu és o brilho de toda a luz,
a luz de todo o esplendor,
o esplendor de toda a glória,
a glória de toda a majestade,
a majestade de todo o bem,
o bem de toda a vida,
a vida de toda a alma,
a alma de todo o ser.

FELIZ O HOMEM
QUE TE ESCOLHE POR AMIGO
E QUE EM TI CONFIA!

(Nathanael Nascimento)

18 julho 2007

Sr. Ministro da Saúde...


Carta aberta ao senhor ministro da Saúde

António Gentil Martins - 2007.07.17


É injustificado e insultuoso pretender que os médicos tenham de confirmar, por escrito, o seu respeito pela ética. A pós o referendo nacional sobre o "aborto", antecedido por frequentes e claras afirmações de muitos dos mais representativos dos votantes pelo "sim", de que o consideravam um mal (embora por vezes, e segundo eles, necessário), surgiu a Lei n.º 16/2007, seguida da Portaria n.º 741-A/2007. Para além do conteúdo-base (que repudiamos), verifica-se que a lei, no seu artigo 6.º, assegura aos profissionais de saúde, e nomeadamente aos médicos, a "objecção de consciência". A objecção de consciência, direito fundamental constitucionalmente protegido, permite que os médicos recusem a prática de actos da sua profissão quando tal prática entre em conflito com a sua consciência moral, religiosa ou humanitária ou contradiga o disposto no seu código deontológico. Obviamente esses profissionais não poderão ser prejudicados, de nenhum modo e sob nenhum pretexto, por exercerem tal direito.Se, por outro lado, o regime aprovado proíbe os médicos de participar na consulta prévia, e no acompanhamento durante o período de reflexão, por outro pretende, de forma contraditória, injustificada e ilegal, obrigá-los a indicar quem pratique o aborto. Se, com uma mão, a lei assina um atestado de incompetência e falta de isenção aos médicos, impedindo-os de acompanhar a grávida na fase pré-aborto, com a outra empurra, sem corda, para a falésia, este direito de agir segundo os seus princípios morais, religiosos ou humanitários, ao obrigar esses mesmos profissionais, "incompetentes e parciais", a que encaminhem a grávida até ao... aborto.Afinal, deve ou não o objector de consciência pronunciar-se? A partir de que fase tem competência, dignidade moral e isenção para intervir? Porque só é obrigado a intervir para que a prática do aborto, de que discorda, se concretize? Como será possível conciliar as duas imposições?A portaria indica que a objecção de consciência deve ser manifestada em documento (burocrático e mesmo insultuoso, porque parece desconhecer a ética médica), assinado pelo objector, o qual deve ser apresentado ao seu director clínico. Mas, certamente, apenas deverá competir a quem aprovou a lei, o Estado, divulgar onde o aborto poderá, infelizmente, vir a materializar-se.O código deontológico da Ordem, aplicável a todos os médicos, diz que, no exercício da sua profissão, este é técnica e deontologicamente independente, não podendo ser subordinado à orientação de estranhos. Mais: o médico deve, em qualquer lugar ou circunstância, prestar tratamento de urgência a pessoas que se encontrem em perigo imediato. Assim sendo, e mesmo quando objector de consciência, nunca deixará o médico de tratar uma doente que, por causa de um aborto, sofra consequências. É, por isso mesmo, injustificado e insultuoso pretender que os médicos tenham de confirmar, por escrito, o seu respeito pela ética. O mesmo se poderá dizer quanto a assegurar o respeito pelo segredo profissional, pois o código deontológico afirma que esse segredo se impõe a todos e constitui matéria de interesse moral e social.No artigo 30.º do código, referente à objecção de consciência, diz-se claramente que o médico tem o direito de recusar a prática de actos da sua profissão quando tal entre em conflito com a sua consciência moral, religiosa ou humanitária ou contradiga o disposto no código deontológico.Pontos essenciais, incluídos no juramento hipocrático, estão consagrados no artigo 47.º, onde se estabelece que o médico deve guardar respeito pela vida humana desde o seu início; que constitui falta deontológica grave a prática do aborto e da eutanásia; que esclarece, no entanto, que não é considerado aborto uma terapêutica imposta pela situação clínica do doente como único meio capaz de salvaguardar a sua vida. É o caso-limite, do confronto entre duas vidas, das quais só uma poderá ser salva. Sabendo-se, segundo a leges artis, que a ecografia é o meio mais fiável para datar uma gravidez, era bom que a lei dissesse se, neste momento, se conhece outro meio alternativo igualmente fiável para que seja possível dispensar a ecografia, que na lei deixou de ser obrigatória. Assim sendo, esperamos que o Governo proceda à alteração da portaria referida, por considerar necessária e suficiente uma simples declaração, sob compromisso de honra profissional, dos médicos objectores de consciência.

Ex-bastonário da Ordem dos Médicos e ex-presidente da Associação Médica Mundial e da sua comissão de ética

15 julho 2007

VOTAR: acto cívico

Estamos em dia de eleições para a Câmara Municipal da nossa cidade.
Hoje já ouvi várias vezes dizer: “não vou votar, ninguém faz nada pelos que mais precisam…”, “são todos iguais…” e tantas outras frases que nestas ocasiões são já uma constante.

VOTAR… é um acto de cidadania, um dever cívico e público, o vínculo da nossa opção por projectos ou partidos, cores políticas ou personalidades.

Acto de cidadania: é verdade que todos devemos procurar o bem comum. Sentir que, como cidadãos de um país, de uma cidade – no caso destas eleições – devemos pensar seriamente, e com coerência, nas necessidades dos que connosco vivem e têm os mesmos direitos de respeito, bem estar, paz e vida com segurança.
Dever cívico e público: é um dever votar. Que ninguém se abstenha – dizem os senhores políticos da Nação, apelam muitos Padres da Religião – que todos votem porque só votando o país/cidade pode avançar. E nós votamos, sim eu votarei, mas perguntamos também onde fica o dever de civismo, os actos de cidadania daqueles em quem votamos e que nos prometeram dias melhores, mais segurança e condições de vida.
Vínculo da nossa opção: este parece, a maior parte das vezes, ficar apenas no íntimo daquele que acreditou num partido, num chavão marcante, num projecto de uma equipa ou simplesmente na cabeça de lista A ou B… vinculamos o que melhor nos parece, cada um ao seu jeito e segundo as necessidades – algumas tão pertinentes – e que já nos vamos habituando a ver preteridas em nome de outros projectos que, perdoem o desabafo, nunca deveriam estar acima do bem estar humano, da saúde e condições sociais, de uma habitação e educação com dignidade…
Vamos votar sim… eu vou!
Não faço política mas não deixo de dizer que me sinto como Tomé: “ver para crer” que se realizará o melhor para a nossa cidade e, por inerência de ser capital, para o país.
Daqui a algum tempo veremos se mudou algo para os mais pobres, os doentes e idosos com pensões tão miseráveis, para as crianças de rua desta cidade, para os que não têm quem os ensine, numa cidade tão bonita como esta, que vale a pena ser bom cidadão… quem sabe assim ainda possam chegar a Presidentes ou Vereadores da Câmara, a secretários ou assessores, não daqueles que dizem coisas bonitas para TV mas dos que fazem o melhor que podem para dignificar a vida daqueles que exercem o acto de cidadania, o voto na certeza de um dia melhor.
Votemos e… veremos…

13 julho 2007

Ainda os fantasmas...


Ainda a propósito da mensagem anterior publicada recebi, em comentário, o texto que se segue.
Publico-o aqui e não no espaço dos comentários porque me parece ser importante que, ao jeito de oração, ajudemos o mundo a libertar-se dos seus fantasmas, dos que estão dentro de nós mesmos e daqueles que, no dia a dia, tentam ser os fantasmas que nos tiram a alegria e o encanto de viver.
"Sejamos:
Palavra dos que não falam.
Andemos o caminho
Dos que não têm pés.
Mostremos o sol
Aos que não têm alegria nem felicidade.
Lavremos a terra
Dos que não têm Pão.
Sejamos união
Dos que estão separados.
Sejamos navio
Dos que andam longe.
Levemos justiça
Aos que se sentem injustiçados.
Rezemos o Pai Nosso
Dos que são órfãos.
Sejamos abraço
Dos que fazem a guerra.
Sejamos amigos
Dos que nunca sentiram amizade verdadeira.
Sejamos o Irmão
Dos filhos únicos.
Sejamos o enfermeiro
Dos doentes incuráveis.
Falemos de Deus
Aos que acreditam só no homem.
Mostremos a verdade da fantasia
Aos que só acreditam
Nos fantasmas da realidade…
SEJAMOS TERNURA de DEUS
Para todos os homens
Até para aqueles que tentam destruir-nos…
Só assim conseguiremos vencer todos os FANTASMAS…
"L. C."

07 julho 2007

Luta interior... os fantasmas na vida!

Hoje ouvi uma música de Pedro Abrunhosa.
Não fora estar num carro e não ouviria… confesso que não me identifico muito com o cantor, a quem não tiro o mérito que é seu.
Mas naquele carro um AMIGO quis que eu ouvisse um pouco do início de algumas músicas e… detive-me – ainda que em silêncio – em pedaços desta que aqui deixo.
Corri para a encontrar na net e… entrei na música mas sobretudo na letra.
Creio que se ouvirmos / lermos bem esta letra, difícil será não nos encontrarmos aqui nesta luta constante…

"Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam"
"E nas noites brilhantes as palavras voavam,
Eu via que o céu me nascia dos dedos"
"E a Ursa Maior eram ferros acesos.Marinheiros perdidos em portos distantes,"
"Em bares escondidos, em sonhos gigantes.
E a cidade vazia, da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto."
"Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?"
"Aquele era o tempo em que as sombras se abriam,Em que homens negavam o que outros erguiam."
"E eu bebia da vida em goles pequenos, tropeçava no riso, abraçava venenos.De costas voltadas não se vê o futuro nem o rumo da bala"
"Nem a falha no muro.E alguém me gritava com voz de profetaQue o caminho se faz entre o alvo e a seta."

"Quem leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?""De que serve ter o mapa se o fim está traçado,""De que serve a terra à vista se o barco está parado,"
"De que serve ter a chave, se a porta está aberta,""De que servem as palavras, se a casa está deserta?"
"Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?"

(Pedro Abrunhosa)

04 julho 2007

Sacerdote para sempre

Hoje celebro oito anos da minha Ordenação Sacerdotal…
Inicio este dia com Francisco de Assis.
A minha reflexão não pode deixar, neste dia tão grande da minha vida, de se centrar no pensamento do Poverello e a sua forma de olhar os sacerdotes. Não é para alimentar o meu ego e muito menos captar de vós alguma palavra ou sentimento semelhante. Podia nem o mencionar aqui mas faço-o ao jeito de partilha humana e fraterna.

Diz Francisco aos “que são (…) sacerdotes do Altíssimo, que, quando quiserem celebrar Missa (…) com respeito celebrem o verdadeiro sacrifício do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, com santa e pura intenção…” (Carta a toda a Ordem n.º 14)
Oito séculos passados este mandato continua tão pertinente como então. Se naquele tempo a Eucaristia era, muitas vezes, mal celebrada, sem respeito e dignidade, sem sentir Cristo realmente presente, hoje muitas vezes vemos acontecer o mesmo. Cristo presente nas aparências do Pão e do Vinho parece tão longe daqueles a quem se oferece com DOM e GRAÇA e, quantas vezes, porque os sacerdotes – eu talvez – não sabem levar os irmãos a viver o dom da presença real de Cristo por nós no altar.
Eu mesmo tantas vezes peço perdão ao Senhor por sair da Eucaristia com consciência de que estava ali ocupado com tanta coisa e… Ele esteve mas não por mérito ou esforço meu. Pedir perdão ao Senhor e a toda a Ecclesia – povo de baptizados a quem devo a obediência da Ordem – irmãos que nos olham e me olham com o olhar de quem procura o próprio Cristo.
E Francisco continua a dizer-nos ainda hoje: “Vede a vossa dignidade, irmãos sacerdotes, e sede santos, porque também Ele é santo. E, como por motivo deste mistério, o Senhor mais que a todos vos honrou, assim vós amai-O, reverenciai-O e honrai-O mais que todos.” (Carta a toda a Ordem n.º 23-28)
Oito anos passaram e podeis, querido amigos, ter a certeza de que me sinto cada vez mais indigno deste grande mistério de Deus em mim… Diz o nosso povo que “cada um sabe de si e Deus sabe de todos”. Sei o quão indigno sou da unção recebida pelas mãos do nosso Bispo há oito anos… sou indigno sim, mas anima-me a certeza de que no meio do meu muito pecado Deus actua com a graça do Espírito e a Igreja supre a minha fragilidade humana.
Quantos passaram já pela minha vida sacerdotal… a quantos levei a acção do Espírito Santo nos Sacramentos mais diversos… alguns com alegria e outros com tristeza mas…Deus é maior forte que todos esses sentimentos e é Ele que está e actua em nós.
Vergo-me uma vez mais para com a sensibilidade de Francisco que nos ensina – e me ensina a mim em primeiro lugar – a olhar o DOM do Sacerdócio Ministerial de Cristo: “Depois disto, deu-me o Senhor, e me dá tanta e tal fé nos sacerdotes que vivem segundo a norma da santa Igreja Romana, pelas ordens que têm, que, se alguém me perseguir, quero recorrer a eles. (…) E a eles (…) quero temer, amar e honrar como a meus senhores. E não quero considerar neles pecado, porque neles vejo o Filho de Deus, e são meus senhores” (Testamento n.º 6-10)
Neste texto torno presentes tantos homens e mulheres, velhos ou crianças, crentes e não crentes que fazem parte deste dom que Deus me concedeu, quantos são hoje responsáveis por eu ter chegado até aqui… mãos e olhares amigos, sorrisos e palavras de fortalecimento, dedicação e entrega que suavizou tantas vezes a dor de quem tudo dá aos outros e tantas vezes se sente só no seu mundo e fim de dia…
A todos a minha humilde gratidão e o pedido de perdão por tantas vezes não ter sido capaz de ser eu mesmo, não sendo assim o rosto visível de Jesus Cristo. Perdão e gratidão são os sentimentos que me assolam neste momento…
Resta a certeza de que Cristo pode fazer-nos passar por caminhos menos rectos, provações muitas, pecado e graça, mas que jamais nos abandona e que, na hora certa, Ele ali está através dos outros, os AMIGOS, vós mesmos…
Ele nos recorda a cada passo: “Não fostes vós que Me escolhestes: fui Eu que vos escolhi e vos destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá”. (Jo 15, 15-16)
Nesta certeza imploro ao Pai, em nome do Filho, e na acção do Espírito que conceda bênção e paz aos meus pais e familiares, aos irmãos que como eu são e procuram viver como Menores – alguns em especial que recordo nesta hora – e a todos os Amigos que foram e são presença e caminho para o Alto…
Que Santa Isabel de Portugal, Rainha e Franciscana canonizada em 1625, e que hoje celebramos, interceda por mim junto de Deus para que eu possa levar a bom termo o múnus que me confiou.
“O Senhor vos abençoe e vos guarde…”

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