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11 junho 2007

ANTÓNIO: o nosso Santo

Ainda de braço ao peito, mas em grande recuperação, fica a partilha dos amigos que, de uma forma ou outra, mantêm este blog como espaço de encontro.
OBRIGADO A TODOS PELA VISITA, TEXTOS, COMENTÁRIOS E ORAÇÃO. OBRIGADO “Lídia” pelo texto que se segue. A. R.

ANTÓNIO: o nosso Santo

O mês de Junho já decorre há uns dias. Poder-se-á dizer que este é o mês da alegria para os Portugueses pois nele decorrem as festividades mais populares e bairristas de todo o ano. É, de facto, o mês em que as principais cidades e localidades se vestem de alegria e cor para realizar festas verdadeiramente simples e populares, onde se canta, dança, saltam fogueiras, ou simplesmente se enfeitam as ruas e as montras com balões e pequenos altares. Mas é também um mês marcante para o povo português porque comemoramos a morte dum Homem Santo, dum Doutor da Igreja com quem muito temos a aprender e agradecer: Santo António.
Não conhecemos toda a riqueza da vida e obra de Santo António mas creio que basta confiar no que o Papa PIO XII, em 1946, referiu sobre ele para sentirmos o Grande Santo que o Espírito Santo concedeu a Portugal: “Exulta, Portugal, regozija-te Pádua, porque a terra e o céu vos deram um homem que iluminou e continua a iluminar todo o universo com o brilho da sua santidade, com a fama dos seus milagres e com o esplendor da sua doutrina.” (Extraído da Proclamação oficial de Santo António Doutor da Igreja Universal, in “Exulta Lusitana Félix”, assinado por PIO XII, em 16 de Janeiro de 1946)
Pensando no que os escritos nos transmitem, e sem grande preocupação do pormenor, dois aspectos me surpreendem e alegram profundamente, na sua vida: António, fruto duma classe privilegiada da época e pertencente a uma Ordem Religiosa social e intelectualmente muito conceituada, é “tocado” por outros frades desconhecidos, simples, paupérrimos e humildes que, por Amor a Deus, enfrentam todos os perigos e vivem fraternalmente na entrega total a esse Amor; e, também, a capacidade de António aceitar este encanto divino, transformar-se intimamente ao ponto de tudo recusar e querer ser um daqueles humildes e pobres frades franciscanos, igual a qualquer outro irmão incógnito. A grandeza desta atitude só pode ser o reflexo da grande Fé e da Mão Divina no seu coração.
Claro que a formação intelectual e as capacidades intelectuais que desenvolveu enquanto estudioso numa das melhores bibliotecas da época, a do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, permaneceram na sua vida de humildade franciscana e afloravam nos momentos próprios. Então, operava-se uma das mais belas conjugações: a do conhecer humano com a força da Fé. Surge o teólogo exímio que fundamenta nas Escrituras temas como o Natal, a Mãe Maria, e outros do mais profundo Mistério como a verdadeira confissão, a Eucaristia, a Ressurreição, o Espírito Santo, a Virgem Maria, a Alma e muitos outros temas. Mas tudo isto é ainda mais bonito porque Santo António, nas suas missões e acções testemunhava tal fortaleza de Fé e tal convicção que, quem ouvia, sentia a Verdade e, eles próprios, transformavam-se. Recebiam o Espírito Santo pela Palavra.
Por ser tão forte na sua Fé, António também foi colocado perante grandes provações e grandes dificuldades mas, para ele, estas foram meios de reafirmação da sua relação privilegiada com Deus e da sua entrega total e incondicional, ao ponto de Ele o escolher e visitar. Por tais exemplos e testemunhos, deixou que se transformasse no padroeiro das causas difíceis e perdidas e das batalhas complicadas.
Não tenho dúvida que Santo António, o nosso António de Lisboa - Padroeiro principal desta cidade - merece o maior louvor e honra de todos nós, como São Paulo, pelos seus ensinamentos teológicos, ou São Francisco de Assis, pela sua renúncia, vida simples, humildade e comunhão divina. É o “nosso” Santo, o que nasceu e tem coração português, a quem a Igreja concedeu o mais elevado grau de honra: Doutor da Igreja.

"Lídia"

4 comentários:

Anónimo disse...

Muito obrigada, «Lídia», pelo seu belíssimo testemunho sobre Santo António!
A par da veneração popular, penso que todos temos muito a aprender com este «nosso» Santo. Pessoalmente, nunca aprofundei muito os meus conhecimentos sobre a vida dele mas, confesso, mais por falta de tempo do que de interesse sincero. No entanto, cada vez que vou à Baixa, não deixo de ir ao lugar do seu nascimento. Há ali «algo» que simplesmente me atrai e a que não sou capaz de resistir...
Que ele, lá de junto de Jesus, interceda para nós o mesmo fervor na Fé que o conduziu ao longo da sua vida e o fez empenhar tudo pela causa do Reino.

Anónimo disse...

Meu irmao Albertino,

Aqui do arame farpado do Campo Militar no libano onde me encontro com 119 Homens e 22 Mulheres em Missao de Paz ao servico de Portugal, segundo o querer dos nossos Governantes te mando um abraco de agradecimento pelo que es para mim - um bom irmao - e pelo bem que me fazes atraves do teu blog. Hoje vamos ler o que esta escrito nele sobre Santo Antonio e assim vamos ficar espiritualmente mais ricos. Ja agora ficas a saber que hoje concelebramos com os Italianos e vamos fazer uma roda a volta do Altar com Militares Italianos e Portugueses de nome Antonio. Claro que o presidente, que sou eu, ha-de focar bem que tem o nome igual ao grande Santo. E ja agora ha-de ser dito que temos ambos o mesmo posto em Portugal. Estimo as melhoras do teu braco. Sei que abracas mais com o coracao do que com os bracos, mas ele faz-te falta para continuares a ser um bom Irmao. Saudacoes fraternas aos nossos frades. Estamos juntos. Adeus.

Frei Antonio Teixeira, OFM
Capelao Militar no Libano

Anónimo disse...

LIDIA!
Muito obrigada pelo testemunho e partilha sobre Santo António.

Se nas verdade queremos recuperar a verdadeira figura de Santo António, temos que evendiciar que ele era, antes de mais, «um estudioso enamorado da Palavra de Deus»;
Alguém “cheio – como diz a leitura de hoje - do espírito de inteligência”; alguém que dedicou a sua vida à «meditação nos mistérios de DEUS».
O Papa Gregório IX - que o tinha ouvido pregar durante uma Quaresma – admirado com o seu conhecimento das Sagradas Escrituras, definiu-o: «Arca dos Livros Santos».
E lembrando o relato evangélico de Marta e Maria, (lc10,38-42), António lembrava frequentemente a necessidade de dar a precedência à Palavra de Deus em todas as ocasiões, em todas as acções, em todas as tarefas caritativas.
Quando Francisco de Assis se apercebeu da capacidade e profundo conhecimento e vivência de António da Palavra de Deus, resolveu que este seu humilde frade, se dedicasse à pregação e ao ensino da Teologia….
E os temas preferidos de António eram o Amor de Deus, a oração e o Amor pelos pobres…
Por isso o amor do Povo de Deus por Santo António, é a confirmação de toda a sua vivência profunda como verdadeiro Filho de Deus e amigo dos pobres…
Com a palavra e com a Vida, Santo António mostrou como nos podemos tornar sal da terra e luz do mundo.
Ele foi plenamente coerente com as indicações dadas por Jesus no Seu Evangelho.

Anónimo disse...

Acto de Consagração a Santo António!
"tudo pode ser mudado pela força da oração."

Ó grande e bem-amado Santo António, teu amor a Deus e ao próximo, teu exemplo de vida cristã, fizeram de ti um dos maiores santos da Igreja.
Eu vos suplico que tomeis sob a vossa protecção valiosa todos os momentos e dias das nossas vidas, tudo o que cada um/uma silencia no seu coração, todos os nossos/teus irmãos franciscanos, que na sua fragilidade humana, levam a tua vocação "menor" a todos os homens.

Tenho a certeza de que nenhum mal poderá atingir-nos enquanto estivermos soob a vossa protecção.
Protegei-nos e defendei-nos: somos pobres pecadores.
Recomendai nossas necessidades e apresentai-vos como nosso medianeiro a Jesus, a quem tanto amais.
Por vosso mérito, Ele aumente a nossa fé e caridade, consola-nos nos sofrimentos, livra-nos de todo o mal e não nos deixes cair na tentação.
Ó Deus poderoso, livrai-nos de todo o perigo do corpo e da alma.
Auxiliados continuamente por vós, possamos viver na cristantade e santamente morrer.
Amen!

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