Por opção não coloquei nenhum texto, aqui, por ocasião do dia de todos os Santos ou de Fiéis defuntos...
Para mim é mais o tempo da memória, da Vida e da Fé... a Fé na ressurreição como nos recorda a liturgia destes dois dias.
Mas... hoje, por e-mail, alguém traz de novo à minha vista um clip de vídeo...
Não tenho dúvida que lá no céu a alegria é bem maior do que a que João Paulo II viveu e nos mostrou enquanto peregrino e Pastor neste mundo.
Em comunhão com a Igreja celeste e com todos os que ainda peregrinam na terra, fica aqui a alegria de um Homem, um Papa e - para mim sem dúvida - um Santo...
(desactivar o som da música que está a tocar e clicar sobre o vídeo para o poder ver e ouvir... VALE A PENA)



6 comentários:
Adorei ver João Paulo II rir desta maneira tão natural, mais parecia uma criança, que benção...
Este vídeo sobre o riso do Papa João Paulo II, é emocionante, essenciamente pela tocante maneira expressiva da simplicidade da alma desse lider mundial, este Santo a que nossa geração teve a dita de conhecer...e acompanhar boquiaberta sua crescente caminhada de trabalho e de sofrimento, sofrimento esse, proporcional às suas evidentes demonstrações de virtude, de carinho para com a humanidade, coisa que a acorrência aos seus funerais ,de todos os povos vindos de todos os cantos e credos pôde mostrar a efetividade do sua missão...
A simplicidade desse riso, é desconcertante inclusive para a própria crítica da arte cênica!A reação desse HOMEM ao humor da brincadeira do Palhaço, nos fala da felicidade de que precisam os pequenos, pois aqui, o Papa mostra a criança...a alma de criança.Fazer uma criança rir é a maior habilidade de fazer humor! Diante do riso do Papa, os críticos de arte poderão repensar o que a mídia humorística está a oferecer ao público.
Por outro lado, a emoção deste Palhaço , emoção que embarga a sua voz, com toda razão, ressalta o fato de ter tido este privilégio inédito...JPII, com certeza foi a sua platéia mais forte, que valorizou a sua opção para este papel...e ele não esconde isto, e foi esta emoção que ele nos passou em seu depoimento.
O dia de finados, que pela conotação da lembrança dos ausentes eternos, é um dia que querendo ou não ainda nos traz a sombra da tristeza, foi ontem mais avivado na certeza de que nesse Céu que ainda não desvendamos, só pode o humor correr solto...E esse recado, creio foi o próprio Papa João Paulo II que nos soprou...
Sirlene
Obrigada por me lembrar a graça de ter vivido e acompanhado a vida de um Santo, por me acordar o coração para a procura dos santos com quem vivo lado a lado no dia-a-dia e tão dificilmente reconheço! Não são Santos só, como o Frei dizia há alguns dias, os que estão representados nos altares, e o exemplo de João Paulo II, aqui revivido, renova em mim a vontade de procurar a santidade em vida, na Vida de Cristo…
Que bonito ver o nosso querido Papa João Paulo II rir desta maneira. Até o seu riso era de santo, porque tão natural, e tocante na sua expressiva simplicidade que brotava do seu interior... Adorei e ri...Que graça...
GLÓRIA A DEUS por este Homem, este Grande SANTO dos nossos tempos. Tivémos o previlégio de o conhecer, conhecer este coração GRANDE na sua Simplicidade, Humildade e Amor. O Papa do Ecumenismo.
Deixou-nos o seu exemplo de Vida...! E que EXEMPLO...! Até na sua humanidade mostra-nos a alma de criança que existe dentro dele - aqui visível pelo seu bom humor.
OGRIGADA JP II.
“Quais pedaços de Vida onde o importante
é fazer parte da Vida de Alguém...”
Estive a ler “O Riso dos nossos Santos” e recordei nesta época em que o Natal se aproxima, uma memória de adolescente não muito feliz....
Enquanto fui criança e passava os Natais em casa da minha Avó, ela fazia questão de ter todas as pessoas da família juntas, com a árvore, o presépio, as prendas, a mesa cheia de doces para os cinco netos... se calhar o verdadeiro significado de Natal não estava implícito mas o de família, guardei-o como presente.
Um dia, Deus pecou para mim e levou-me a minha Avó...
Nunca mais ninguém se reuniu para o Natal.
E na adolescência a minha Mãe só nos deixava fazer a árvore e o presépio uma semana antes ou menos (quando não a fazíamos à revelia). Dizia que a árvore sujava o chão.
Hoje, graças a Deus, tenho a minha casa e desde o início de Dezembro que vou buscar a árvore da minha Avó e o meu presépio especial (porque tem muitos animais), e deixo a piscar até me apetecer voltar a guardar.
E esta frase, “O Riso dos nossos Santos”, faz-me lembrar duas coisas: ao invés de me entristecer porque a minha Avó não está presente fisicamente, (creio que estará junto de todos os Anjos do Céu), fico feliz por acender a árvore tal e qual como ela gostava quando chegava a época do Natal.
E depois o julgamento de uma Mãe que todos os dias vai à Missa e nunca percebeu que o chão de uma casa se aspira e se julga “santa” tal como quem a rodeia.
Não defendam dizendo que foi morte da mão dela... não foi! Foi sempre por comodismo!
Realmente o “riso dos nossos santos” é irónico ...
Somos “santos” quando comungamos todos os dias e “hereges” quando dizemos a verdade!...
E há tanta verdade escondida...
Por isso, deixai-me continuar a ser “herege” na minha Fé em Cristo que Deus me julgará a seu tempo!
Clara de Assis
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