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21 janeiro 2008

Unidade num novo olhar

Celebrar a oração pela unidade dos Cristãos, e passados que são 100 anos, implica – para mim – lançar um novo olhar, acima de tudo, um novo olhar para Cristo.
Unir em Ecclesia, só deixará de ser utopia quando todos os Cristãos lançarem o mesmo olhar para Cristo e acolher d’Ele o mesmo e único olhar.
Depois do texto que antes publiquei e que a mim me ajudou a entender este grande movimento centenário de oração, senti saudades de ouvir a voz clamar de novo:
“Irmãos e Irmãs! Não tenhais medo de acolher Cristo e de aceitar o Seu poder!E com o poder de Cristo, servir o homem e a humanidade inteira! Não tenhais medo! Abri, ou melhor, escancarai as portas a Cristo!…”
(João Paulo II na primeira Homilia do seu Pontificado – 22/10/78 – podeis encontrar o texto todo em http://www.gjser.org/newbb-viewtopic.topic_id-33-forum-3.htm)

Hoje senti saudades desta voz de Pastor, Pai e Mestre, desta ternura de Santo que como ninguém, nesta nossa Igreja Católica, lutou pelo diálogo entre os Cristãos e todo o diálogo ecuménico.
Urge repetir ao mundo mas sobretudo aos Católicos, Ortodoxos e Irmãos das muitas confissões Protestantes, que só com a abertura da nossa vida a Cristo é possível não celebrar o segundo centenário para a oração pela unidade dos Cristãos.

Senhor Jesus,
único Pastor e guia da nossa vida e da nossa história,
lança sobre nós o Teu olhar de Amor,
faz que cada vez mais nós,
baptizados em Teu Nome,
reconheçamos em Ti a Vida
e proclamemos juntos à Humanidade inteira que Tu,
sim Tu,
Jesus Cristo, és a minha vida!!!

(deixo a palavra do querido JP II com a música do Cardeal Marco Frisina tão bem cantada pelos jovens de todo o mundo nas Jornadas mundiais da Juventude)

“Que todos sejam UM…”

7 comentários:

Anónimo disse...

Gosto tanto de contemplar esse olhar de João Paulo II, embora por causa de problemas com a Internet, hoje, não o pudesse fazer tanto tempo quanto desejaria.
Não me lembro de já ter visto alguma vez esta imagem. Ela recorda-me uma experiência que tive em Castel Gandolfo, no ano do Grande Jubileu 2000, quando estive com um grupo de peregrinos em Roma. Tínhamos conseguido entrar no pátio interno de Castel Gandolfo. O meu lugar era mesmo no centro daquele pátio, no meio de imensa gente, debaixo da janela da qual João Paulo II nos iria falar. Não me lembro das palavras que ele disse. Mas ficou-me gravado o seu olhar. Tinha a impressão de ele estar a olhar directamente para mim, só para mim, como se as outras pessoas não existissem. E quê olhar! Meu Deus! Inesquecível! Só pensei: assim, Deus deve estar a olhar para nós… Um olhar claro, transparente, verdadeiro; um olhar franco e aberto; um olhar de ternura, de carinho, de amor; um olhar que não centra a atenção dos outros em si próprio, mas conduz para além; um olhar que deixa passar Deus e não fala da própria pessoa…
Foi uma experiência inesquecível!

Tudo isto recordei hoje ao olhar para a imagem…

Que Deus nos ajude a termos um olhar assim também!

Anónimo disse...

Olá Frei!
Ainda não lhe dê os parabéns pela imagem que eu achei muito gira da "Mão a movimentar-se,com as devidas indicações, e os olhos a verem"... o gesto é tudo!"

"Orar sem Cessar", é o apelo deixado por S. Paulo como tema para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.
"Orar sem Cessar", não significa multiplicar actos de orações, mas orientar a nossa alma e abrir a nossa vida para Cristo, (como dizia o nosso querido Santo Padre, João Paulo II), viver cumprindo a Sua vontade.

É altura de "Construir Pontes", e não muros.
Unidos podemos apresentar melhor esse Jesus, extrordinário e amoroso, que faz tudo "esplendidamente bem". Separados, dificultamos a credibilidade dos nossos actos.
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, não é mais do que participar na Oração de Jesus ao Pai: "Que todos sejam Um para que o mumdo creia".
Creia em Deus! Creia na misericórdia! Creia no Ser Humano!
E que não exclua o que Deus integrou!

Anónimo disse...

Querido JOÃO PAULO II, dei um salto na cadeira, ao abrir este cantinho do céu e ouvir a tua voz, inconfundível... porque também eu tenho saudades tuas; por isso, ao levantar-me, olho a tua foto, na qual leio, diáriamente, a mesma recomendação que sempre me fazes:"Sede fiéis às vossas orações diárias; elas manterão viva e vibrante a vossa FÉ."
Pelas fidelidade às orações diárias, ajuda-nos a abrir o nosso coração e a cultivar nele a UNIDADE, pedida por JESUS AO PAI, NAQUELE MOMENTO TÃO SOLENE...
Junto de DEUS continua a interceder por nós...
FREI ALBERTINO, BEM HAJA POR TRAZER DE NOVO A ESTE ESPAÇO, O NOSSO QUERIDO JOÃO PAULO II

Anónimo disse...

Que bom chegar aqui e rever este saudoso olhar terno e santo de João Paulo II.O seu apelo "Não tenhais medo!" ficará para sempre nos nossos ouvidos e nos nossos corações. Obrigada por esta reflexão, foi mais um momento de oração para o fim deste meu dia dificil, que me trouxe a força para continuar amanhã...

Anónimo disse...

O meu encanto por JP II é muito grande e permanece fiel a muitas imagens que nos deixou. Relembrá-lo é felicidade; sentir que faz parte de nós,da nossa história pessoal e do nosso crescimento espiritual, nós, simples cristãos incógnitos, é alegria, ternura, ajuda, Dom de Deus.
Viver a semana da oração pela unidade é "triste" porque significa que ainda estamos separados e não seguimos verdadeiramente os ensinamentos de Cristo embora digamos que adoramos o mesmo Deus.
Unamos as mãos e o coração e, humildemente, reconheçamos nos outros as competências do seu acreditar!

Anónimo disse...

Partilho aqui o texto que me veio à memória ao ver este olhar tão doce, como só um Santo pode deixar transparecer!, ao relembrar a sua vida e o seu testemunho muito mais do que as suas palavras. Poderia dizer o mesmo de uma Madre Teresa…
Refere-se o texto ao Sacerdócio como um “ofício”, tradução infeliz a meu ver, chamar-lhe-ia Missão Privilegiada… Quem melhor que João Paulo II para vestir o título de Pontífice? É missão de todo o cristão “estender pontes”, missão renovada no exemplo deste, para mim, Santo…
Aqui fica…

“Construtores de pontes
De todos os títulos que há no mundo, o que mais me agra¬da é o de Pontífice, que quer dizer literalmente construtor de pontes. Um título do qual, não sei porquê, se apoderaram o Papa e os Bispos, mas que na antiguidade cristã se referia a todos os sacerdotes e que, em boa lógica, ficaria muito bem a todas as pessoas que vivem de coração aberto.
É um título que me entusiasma, porque não há tarefa mais formosa do que dedicar-se a estender pontes entre os homens e as coisas. Sobretudo num tempo em que são tão abundantes os construtores de barreiras. Num mundo de tantas valas, que coisa melhor do que dedicar-se a superá-las?
Mas fazer pontes - e sobretudo fazer de ponte - é uma tarefa muito dura. Não se faz sem muito sacrifício. Uma ponte é alguém que é fiel às duas margens, mas que não pertence a nenhuma delas. Quando se pede a um padre que seja ponte entre Deus e os homens, quase se está a obrigá-lo a ser um pouco menos homem, a renunciar provisoriamente à sua condição humana para intentar esse duro ofício de mediador e de transportador de margem a margem.
Se a ponte não pertence por inteiro a nenhuma das margens, tem de estar firmemente assente em ambas elas. Não "é" margem, mas apoia-se nelas, é súbdita de ambas, depende de uma e de outra. Ser ponte é renunciar a toda a liberdade pessoal. Só se serve quando se renunciou.
É lógico que sai muito caro servir de ponte. É um ofício pelo qual se paga muito mais do que se recebe. Uma ponte é fundamentalmente alguém que suporta o peso de todos os que passam por ela. A resistência, a solidez, são as suas virtudes. Numa ponte, conta menos a beleza e a simpatia - embora seja muito bela uma ponte formosa -; conta sobretudo a capacidade de serviço, a utilidade.
Uma ponte vive no desagradecimento: ninguém fica a viver em cima da ponte. Usa-se para passar, e pára-se na outra margem. Quem quiser carinhos escolha outra profissão. 0 mediador acaba a sua tarefa quando mediou. A sua tarefa posterior é o esquecimento.
Uma ponte é até a primeira coisa a ser bombardeada durante uma guerra. Por isso está o mundo cheio de pontes destruídas. Apesar disso, meus amigos, que grande ofício é ser ponte entre as pessoas, entre as coisas, entre as ideias, entre as gerações! O mundo deixaria de ser habitável no dia em que houvesse nele mais construtores de valas do que de pontes.
Há que estender pontes em primeiro lugar para nós mesmos, para a nossa própria alma, que está tantas vezes incomunicável dentro de nós. Uma ponte de respeito e de aceitação de nós mesmos, uma ponte que impeça esse estar interiormente divididos, que nos converte em neuróticos.
Uma ponte em direcção aos outros. Nunca esquecerei a melhor lição de oratória que me deram quando era estudante. Foi um professor que me disse: "Nunca fales "'às" pessoas; fala "com" as pessoas. Então me dei conta de que todo o orador que não estende uma ponte "de ida e volta" para o seu público nunca conseguirá ser ouvido com atenção. Se, em troca, estabelece um diálogo entre a sua voz e esse fluido eléctrico que sai dos ouvintes e se transmite pelos olhos ao orador, então conseguirá esse milagre de comunicação que tão poucas vezes se realiza.
Também entendi então que não se pode amar sem se converter em ponte; isto é, sem sair um pouco de si mesmo. Gosto da definição que Buscaglia dá de amor: "Os que amam são os que esquecem as suas próprias necessidades". Está certo: não se ama sem "pôr o pé na outra pessoa, sem "perder um pouco o pé" na própria margem.
Bendito o ofício de ser ponte entre pessoas de diversas ideias, de diversos critérios, de distintas idades e crenças! Feliz a casa que consegue ter um dos seus membros com essa vocação pontifícia!
E a grande ponte entre a vida e a morte? Thorton Wilder diz, numa das suas comédias, que neste mundo há duas grandes cidades, a da vida e a da morte, e que ambas estão separadas - e unidas - pela ponte do amor. A maioria das pessoas, embora se julguem vivas, moram na cidade da morte; têm a muito curta distância a cidade da vida, mas não se decidem a cruzar a ponte que as separa. Quando se ama começa-se a viver, sem mais, na cidade da vida.
O mal é que a maioria só gosta das pontes laborais.”
(Pe José Luis Martin-Descalzo, in Razões para a alegria, Ed. Missões, Cucujães)

Anónimo disse...

Que bonito contemplar este olhar tão doce, tão terno …

Senhor, ensina-nos, a olhar, a contemplar!
Fortalecem todos os cristãos,
A Fé em Cristo Jesus,
Salvador do mundo.
Peço-Te Senhor, o Dom da Unidade
E da Paz para o nosso mundo…
Dá-nos os dons do teu Espírito
Faz que consiga penetrar
A profundeza de toda a verdade,
Neste momento tão sofrido por vários motivos,
Que só Tu sabes, e conheces, Senhor! …
E concede-me que partilhe também com os outros,
Os Dons que em cada dia me ofereces…
Ajuda-me a superar tudo…
Dá-me o Teu Espírito para ajudar a levar à plenitude da Unidade
Todos os Teus filhos e filhas,
Na Caridade e no Amor, plenos…
E sempre de acordo com a Tua vontade.
Que a minha vontade Senhor, seja sempre a Tua vontade… Em Ti confio…
Em Ti me abandono…

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