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03 fevereiro 2007

AS CRIANÇAS

Hoje tenho observado com muita atenção os tempos de antena de partidos e movimentos, os tais SIM ou Não à despenalização… desculpem, ao valor da VIDA.
Fico triste como tanta gente trata a VIDA e como se fala de fetos, bebés e crianças, uns como se nada fossem, mesmo que já com um coração que diz “estou aqui”, outros como se pais fossem donos dos seus filhos, como se as crianças fossem coisas ou objectos que podemos manipular e moldar como queremos.
Fiquei mais uma vez triste com as mulheres que dizem “a barriga é minha, faço dela o que eu quiser, tenho o direito de optar…”
Todo o Ser chamado à Vida tem o direito de fazer opções, devemos fazê-las conscientemente mas, creio não errar se afirmar que, as nossas opções não devem ser tomadas sem pensar nas consequências que podem vir a ter na vida dos outros.
Como pode uma mulher mandar na sua barriga, dizer SIM à MORTE que deveria vir a ser VIDA na alegria barulhenta, no brilho do olhar, no sorriso ténue, no toque da mão de uma criança, na sua voz a chamar…
Voltei a um autor que gosto de meditar. Aqui vos deixo esta mensagem desse autor. É um Profeta a falar sobre as crianças. Fala como em parábolas. “Quem tiver capacidade para entender, entenda… eu ainda não entendi tudo… medito e rezo…


AS CRIANÇAS


“E uma mulher
que trazia um menino ao colo disse:
- “Fala-nos das Crianças”.

E ele (o Profeta) respondeu:

- Os vossos filhos não são vossos filhos:
são filhos e filhas do chamamento da própria Vida.

Vêm por vosso meio mas não de vós;
e apesar de estarem convosco, não vos pertencem.

Podeis dar-lhes o vosso amor; mas não os vossos pensamentos:
porque eles têm pensamentos próprios.

Podeis acolher os seus corpos; mas não as suas almas:
porque as suas almas habitar a casa de amanhã que não podeis visitar,
nem sequer em sonhos.

Podeis esforçar-vos por ser como eles; mas não tenteis fazê-los como vós.
Porque a vida não vai para trás, nem se detêm com o ontem.

Sois os arcos, e os vossos filhos as setas vivas projectadas.

O Arqueiro vê o alvo no caminho do infinito,
e retesa-vos com o seu poder
para que as setas
possam voar depressa para longe.

Que a vossa tensão na mão do Arqueiro
seja de alegria.

Porque assim como ELE gosta
da seta que voa,
também gosta do arco que fica.”

(Khalil Gibran, in “O PROFETA”)

Depois deste texto de Gibran, tomo a Sagrada Escritura para ver como Cristo nos lembra que as crianças são um bem preciso e como devemos aprender com elas a procurar o bem, a salvação qual leite materno que nos alimenta e faz crescer.

“Jesus disse-lhes: «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu.» E, depois de lhes ter imposto as mãos, prosseguiu o seu caminho.” (Mt 19, 14-15)
“Portanto, ponde de parte toda a malícia, falsidades, hipocrisias, invejas e toda a espécie de maledicências;
como crianças recém-nascidas, ansiai pelo leite espiritual, não adulterado, para que ele vos faça crescer para a salvação, se é que já saboreastes como o Senhor é bom.” (1 Ped 2, 1-3)

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada por mais esta reflexão!

Já em 1998 irritava-me profundamente a arrogância com que mulheres diziam: «Quem manda na minha barriga, sou eu!»
E eu pergunto hoje, como já perguntava naquela vez :
Então, manda só na barriga? E no «resto» (desulpem a expressão) não?
Que tal, «mandar» também nos instintos desordenados, na busca desenfreada de prazeres efémeros!
Que tal, rever opções que se tomam em nome da liberdade - que, na verdade, nada mais é que escravidão a si próprio/a!
Que tal, um pouco de ascese, de auto-domínio, de sacrifício em favor do bem dos outros - palavras que (ainda) constam nos nossos dicionários, mas das quais a maioria da geração mais nova já não sabe o significado verdadeiro e muito menos a prática!
Que tal, olhar para a VIDA como verdadeiro DOM de Deus, que nos é dado (como diz a palavra «dom»), mas que não nos pertence - nem a minha nem a dos outros!

Se o dom da minha vida não se transformar em DOM PARA os outros, que pobre seria...

Anónimo disse...

Estas são o que há de mais terno e sagrado...

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